O Futuro do Pensamento Brasileiro
Estudos sobre o nosso lugar no mundo
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Universalidade e Abstração: Explora conceitos filosóficos e culturais, destacando a importância de uma visão universal e atemporal.
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Responsabilidade Histórica: Enfatiza a necessidade de os intelectuais brasileiros olharem para o futuro com responsabilidade, prevendo as consequências de suas ações.
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Cultura Brasileira: Analisa a cultura brasileira sob a perspectiva histórica, destacando a imprevidência e a falta de planejamento a longo prazo.
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Referências: O documento contém várias referências a obras e autores importantes, como Aristóteles, Max Weber e Titus Burckhardt.
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Dependência Militar: A Guerra do Paraguai e outras mobilizações militares tornaram o Brasil dependente das forças armadas, influenciando a política nacional.
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Isolamento Cultural: O movimento modernista de 1922 isolou o Brasil da cultura lusófona, prejudicando a integração literária e artística com Portugal e outros países de língua portuguesa.
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Influência da USP: A Faculdade de Filosofia da USP, criada para fomentar um pensamento nacional independente, tornou-se um obstáculo a esse objetivo[^1^][1].
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Impacto do Nacionalismo: O nacionalismo exacerbado desde a Independência tornou muitas criações culturais datadas e perecíveis, especialmente após o fim das revoluções de independência.
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Cristianismo Superficial: A crítica ao cristianismo no Brasil, que se tornou uma prática superficial e moralista, sem profundidade espiritual.
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Divisão Intelectual: A formação de uma intelectualidade católica militante foi prejudicada por divisões políticas internas, enfraquecendo a coesão e a eficácia.
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Sincretismo Religioso: O catolicismo se diluiu em uma mistura de outras práticas religiosas, como espiritismo, candomblé e ideologias modernas, resultando em uma espiritualidade fragmentada.
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Futuro Espiritual: A perspectiva de um legado espiritual significativo para o Brasil é vista como nula, com críticas ao neo-evangelismo e ao culto afro-brasileiro como soluções inadequadas.
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Conferências na Romênia: O autor foi convidado a falar na Embaixada em Bucareste sobre sua reinterpretação de Aristóteles e o panorama cultural brasileiro.
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Estado da Inteligência Brasileira: O autor critica a difusão de ideias medíocres no Brasil, destacando a falta de reconhecimento para intelectuais e obras de qualidade.
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História e Exclusão: O autor discute como a modernidade exclui os mortos do diálogo cultural, tratando-os como objetos de estudo sem considerar suas perspectivas.
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Reciprocidade no Conhecimento: A importância de considerar as respostas e julgamentos dos homens do passado ao estudar suas ideias e ações.
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Interdisciplinaridade e Aristóteles: O autor imagina como Aristóteles responderia a questões modernas sobre interdisciplinaridade, sugerindo que ele veria uma conversão progressiva da Poética em Analítica.
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Método Invertido: O autor propõe um método de “inversão do olhar”, onde o passado faz sua própria leitura de nós, enriquecendo a objetividade histórica.
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Relativismo e Cronocentrismo: Critica o relativismo moderno e o cronocentrismo, que excluem vozes do passado e de culturas tradicionais, resultando em uma visão limitada e autista do presente.
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Diálogo com o Passado: Defende a importância de um diálogo com o passado para entender melhor a humanidade e combater discriminações e exclusões contemporâneas.
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Participação Ampla: O relatório destaca a necessidade de uma participação mais ampla nas decisões internacionais, incluindo ONGs, fundações privadas, representantes de povos indígenas e minorias culturais, entre outros.
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Eleição Direta: Propõe a eleição direta dos membros da Assembleia Geral das Nações Unidas pelo voto direto dos povos de todas as nações.
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Nova Ordem Cultural: Apresenta um plano para criar uma nova ética universal que transcenda todas as morais conhecidas, proibindo a concorrência entre elas e estabelecendo um código penal cultural.
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Supremacia do Povo: Defende a restauração da supremacia do povo nas organizações internacionais, legitimada por um código moral e jurídico universalmente válido.
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Ameaça à Inteligência: A atividade intelectual pode se tornar uma ameaça à integridade da inteligência e da consciência quando os intelectuais abandonam sua esfera própria para se tornarem forjadores de um novo mundo[^1^][1].
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Promessas Enganosas: Os ideais de futuro promovidos pelos intelectuais militantes são comparados à promessa de “Sereis como deuses” e podem se transformar em mandamentos sacrossantos, condenando quem se recusa a segui-los.
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Sacerdócio das Trevas: Há uma ascensão de um “sacerdócio das trevas” que promove a ignorância e ameaça a liberdade, a verdade e a bondade.
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Tragédia da Consciência Politizada: A politização excessiva da atividade intelectual durante a ditadura levou à destruição de valores como a família, a moral e a pessoa humana.