Imbecil Coletivo II

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Este documento discute o conceito de “senso comum” e como ele foi transformado pelo ideólogo Antonio Gramsci.

A visão tradicional do senso comum: O senso comum se refere às percepções espontâneas e pré-verbais compartilhadas por todos os humanos, que formam a base da nossa inteligência natural e senso de realidade.

O contexto brasileiro: Esta “revolução Gramsciana” está em andamento no Brasil há pelo menos trinta anos, com milhares de zumbis semianalfabetos propagando modas, valores e padrões de comportamento que gradualmente dissolvem a unidade do senso comum e fazem as noções mais absurdas parecerem naturais e saudáveis.

Como a visão de Gramsci sobre o senso comum difere da compreensão tradicional do conceito

De acordo com a visão tradicional, o senso comum se refere às percepções espontâneas e pré-verbais compartilhadas por todos os humanos, que formam a base de nossa inteligência natural e senso de realidade.

Visão de Gramsci: Em contraste, Antonio Gramsci vê o senso comum não como uma inteligência natural, mas como um amálgama incoerente de mentiras ideológicas úteis à classe dominante, que deve ser reformada de acordo com a doutrina socialista. Reformando o senso comum: Gramsci propõe usar propaganda e revolução cultural para mudar gradualmente as percepções instintivas, reflexos e linguagem das massas, especialmente crianças, a fim de minar sua resistência ao socialismo. Em resumo, enquanto a visão tradicional considera o senso comum uma inteligência humana natural e compartilhada, Gramsci o vê como uma construção ideológica artificial que precisa ser remodelada para se alinhar às ideias socialistas.

Quais são as principais ferramentas que Gramsci propõe para reformar o senso comum e como elas funcionam?

  • Educação: Gramsci acreditava que a educação é fundamental para elevar o senso comum ao nível do bom senso. Ele defendia uma educação crítica e emancipadora, que não apenas transmitisse conhecimentos técnicos, mas também promovesse a consciência crítica e a capacidade de questionar a realidade.
  • Intelectuais Orgânicos: Para Gramsci, os intelectuais não são apenas aqueles que trabalham com ideias, mas todos que desempenham um papel na organização da sociedade. Ele diferenciava entre intelectuais tradicionais e orgânicos, sendo os últimos aqueles que emergem das próprias classes trabalhadoras e que ajudam a articular e disseminar uma nova visão de mundo.
  • Hegemonia Cultural: Gramsci introduziu o conceito de hegemonia cultural, que se refere à dominação ideológica de uma classe sobre as outras. Para reformar o senso comum, é necessário criar uma contra-hegemonia, ou seja, uma nova cultura que desafie e substitua a hegemonia existente. Isso envolve a criação de novas narrativas, valores e práticas culturais.
  • Práxis: A práxis, ou a união entre teoria e prática, é central no pensamento de Gramsci. Ele acreditava que a transformação do senso comum só pode ocorrer através da ação prática, onde as ideias são testadas e reformuladas na realidade cotidiana.

Que ferramentas Gramsci propõe para reformar o senso comum?

De acordo com o texto, Gramsci propõe usar propaganda e revolução cultural para reformar o senso comum em linha com a doutrina socialista.

  1. Propaganda: Gramsci vê a propaganda como uma ferramenta-chave para uma elite inventar novos esquemas de percepção que gradualmente se disseminarão por toda a sociedade, especialmente para as crianças, o alvo preferido.
  2. Revolução cultural: A revolução cultural, como Gramsci a chama, deve ser o trabalho de uma elite capaz de mudar as percepções, os reflexos, as reações instintivas e o vocabulário das pessoas para se conformarem à doutrina socialista, sem chamar a atenção para si mesma. É uma “agressão molecular” lenta e gradual contra as bases morais e psicológicas da resistência ao socialismo.

O objetivo é moldar o subconsciente do proletariado para superar sua resistência instintiva em apoiar a revolução socialista, antes de tentar ganhar sua adesão consciente.

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