A Realidade - Aula 32
Nesta última aula do curso “História Essencial da Filosofia”, Olavo de Carvalho retoma o tema da irrealidade dos modelos filosóficos correntes e da distância entre doutrina e experiência, partindo de um panorama da filosofia do século XX.
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Resumo das Ideias Principais: Este documento fornece uma discussão aprofundada do cenário filosófico do século XX, destacando a fragmentação e a falta de diálogo entre várias tradições filosóficas. O autor descreve os principais desafios enfrentados pela filosofia neste período, incluindo a proliferação de novos sistemas filosóficos e lógicos, a perda de uma identidade compartilhada para o campo e a dificuldade em estabelecer uma compreensão coerente e abrangente dos desenvolvimentos filosóficos.
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Pontos-chave sobre a fragmentação filosófica: O autor discute como diferentes tradições filosóficas, como a filosofia analítica, o marxismo e a neoescolástica, tornaram-se cada vez mais autocontidas e insulares, dificultando a comparação e a reconciliação de suas perspectivas. Ele também explica como a criação de novas disciplinas e a produção constante de novas teorias e modelos levaram a uma confusão sobre a validade e a importância desses esforços filosóficos.
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Ênfase na necessidade de uma abordagem holística: O autor argumenta que a solução para essa fragmentação está na adoção de uma abordagem mais holística e integrativa à filosofia, que reconheça as limitações de modelos e teorias individuais e busque articular a estrutura e as conexões subjacentes dentro do campo mais amplo da investigação filosófica.
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Crítica à abordagem modernista ao conhecimento: O autor também critica a abordagem modernista ao conhecimento, que tende a priorizar modelos abstratos e construções teóricas em detrimento do envolvimento direto com a experiência vivida da realidade. Ele sugere que isso levou a uma distorção da verdadeira natureza da filosofia e seu papel em orientar a compreensão e a ação humanas.
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Conclusão sobre a importância de abraçar o infinito e o transcendente: O autor enfatiza a necessidade de abraçar os aspectos infinitos e transcendentes da experiência humana, que ele vê como o verdadeiro fundamento do pensamento e da prática filosófica genuína. Ele argumenta que é somente reconectando-se com essa dimensão mais profunda da realidade que a filosofia pode recuperar sua relevância e propósito no mundo moderno.
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