A felicidade geral da nação

A felicidade geral da nação

A felicidade geral da nação - o que restou do Imbecil - vol. VI

Este volume se compõe de todos os artigos que Olavo de Carvalho publicou no ano de 2003, nos jornais Zero Hora, O Globo, Jornal da Tarde, Folha de São Paulo, e também na Folha de Londrina e na Inconfidência de Belo Horizonte, e vem para integrar a série O que restou do Imbecil, que, dando seqüência a O Imbecil Coletivo, de 1996 (reeditado por nós agora em 2021), já conta com seus cinco primeiros volumes A longa marcha da vaca para o brejo (2019), O imbecil juvenil (2020), O leão e os ossos (2021), O irracional superior (2023) e A morte do pato (2023). O ano de 2003 foi o primeiro do governo Lula no poder, e, desde o início, o filósofo apontava e denunciava por que vias o expandia seu domínio e conquistava mais meios de ação, ocupando espaços na máquina pública e fazendo as articulações que, pouco tempo depois, estourariam nos escândalos de corrupção e, na década seguinte, na operação investigativa que levaria o ex-presidente para a prisão. Olavo fazia notar, também, as conexões entre o governo brasileiro, os outros países da América Latina e suas organizações narcotraficantes, dando-nos um quadro do avanço do comunismo no continente desde suas raízes na história dos séculos anteriores. Deixava, assim, mais claro a cada artigo que “para saber o que é o comunismo, é preciso olhá-lo sobretudo como conjunto de ações concretas, que vão desde a formação dos primeiros grupos militantes até à tomada do poder e à instauração da nova sociedade. O comunismo é a lógica interna desse conjunto de ações, do qual a ideologia é apenas uma peça auxiliar indefinidamente substituível”. Apontou, ademais, relações entre o narcotráfico e organizações terroristas como a Al- Qaeda, pois é preciso lembrar que 2003 foi também o ano em que teve início a Guerra do Iraque, e aqui se vêem também menções à revolução islâmica e aos ataques sofridos pelos e por Israel. Para completar as três forças históricas a disputar o poder no mundo, vemos descrita também a ação do projeto globalista ocidental, representado pelas fundações Ford e Rockefeller e por George Soros. Vinte anos depois, vale a pena ver registrada aqui a nossa própria história, a fim de que, compreendendo como as coisas se passaram, compreendamos o estado de coisas atual e o que ainda nos reserva o porvir, lembrando a divisa do autor segundo a qual “muitas coisas que eu escrevi vão ser úteis depois da minha morte”. — O editor

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